PED 2019: avaliação parcial do DAP

Com 88% dos votos apurados (veja aqui), com distribuição desigual entre os Estados, e pelo resto estar sub judice devido à entrega fora do prazo, ainda não é possível uma análise final, independente de outros recursos sobre os apurados.

O Comitê Nacional do Diálogo e Ação Petista se felicita pelos 6.270 já apurados, 2,15%, um resultado positivo que ainda vai aumentar (comparando à chapa apoiada pela maior parte do DAP no último PED, já teríamos tido um crescimento de 25%!).

É o produto, principalmente, da ação dos grupos de base do DAP nacionalizando a disputa, desde a carta de maio pela unidade a mais ampla possível no partido com base nos 7 Pontos apresentados, uma ação colada às intensas lutas de resistência de massa ao governo Bolsonaro e pelo Lula Livre.

Os grupos de base estão de parabéns pelo resultado obtido sem um centavo do Fundo Exclusivo estatutário, na disputa desigual de um “processo eleitoral direto” cada vez mais desmoralizado na militância, através, da nossa parte, de visitas a filiados, debates e discussão com dezenas de milhares de petistas.

O Comitê agradece, em particular, ao engajamento dos companheiras e companheiros da Juventude Revolução do PT, que somaram conosco na luta em várias localidades. O Comitê também registra, sem falsa modéstia, que na primeira experiência do DAP numa eleição interna do PT, ampliamos muito nossa representação “pública” no PT.

A participação geral dos filiados no processo terá crescido um pouco (10-15%). Pelas informações até aqui, a CNB manteve nas urnas quase congelada uma maioria de 53%, apesar da apresentação de duas chapas saídas da CNB, após o PED de 2017. É incerto, com os dados parciais, analisar o desempenho comparativo de todas as chapas.

Ouvindo os informes do debate em curso, o Comitê Nacional confirma a disposição de apoiar à reeleição da companheira Gleisi Hoffman à presidência do PT, único nome que discutimos, como a candidatura que tem a cara do 6º Congresso do PT, cujos avanços queremos aprofundar, na política e na organização.

Após avaliação, o Comitê decidiu se orientar para apresentar uma Tese mais desenvolvida e uma Chapa do DAP ao Diretório Nacional, considerando a situação e os prazos do regimento (de 15 a 25 de setembro), enquanto prossegue as discussões com base no mandato dos 7 Pontos até o próprio Congresso.

Passamos agora à próxima etapa do PED – os Congressos Estaduais em 19-20 de Outubro – com a mesma orientação geral (7 Pontos) para renovar os Diretórios Estaduais, e em novas condições, disputar delegados nacionais que venham a conhecer e adotar os 7 Pontos.

A Secretaria do Comitê fica mandatada para encaminhar a Chapa do DAP ao DN (em reunião acessível ao Comitê via internet), e a nova reunião presencial do Comitê Nacional fica marcada para 31 de Outubro.

De fato, a tarefa imediata do DAP é reunir os grupos de base, assim como formar novos grupos, em vista da agenda da luta de classes pelo fim do governo Bolsonaro e por Lula Livre, “agindo como o PT agia”, sobre as questões e campanhas do partido e do DAP, abordadas especialmente no relatório publicado.

Saudações petistas,
Comitê Nacional do Diálogo e Ação Petista

São Paulo, 14 de setembro de 2019

3 thoughts on “PED 2019: avaliação parcial do DAP

  • 17 de setembro de 2019 em 10:54
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    Sou eleitor de Marica, RJ, mas filiado ao PT de Niterói, onde morava. Acompanho, concordo e apoio os sete pontífices tese do DAP, e o redirecionamento das instâncias de poder, com maior comunicação e participação da militância nessas instancias. Gostaria se ser informado sobre como contatar grupos de base em Maricá ou Niterói.
    LulaLivre
    Saudações e felicitações ao trabalho do DAP

    Wagner Geraldo Ferreira de Carvalho

    Resposta
    • 7 de outubro de 2019 em 20:22
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      já entraram em contato contigo? passei para o pessoal do Rio

      Resposta
  • 21 de setembro de 2019 em 19:56
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    Acredito no crescimento do DAP e consolidação das propostas defendidas, principalmente os sete pontos base, para o programa do PT enfrentar a conjuntura que passamos, não se justifica nem o racha das esquerdas, muito menos das tendências do próprio PT.

    Resposta

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