Contra o Congresso da direita, o povo reconquista as ruas
Pronto, os ataques da reação açulada por Trump não ficaram sem resposta.
Domingo, dia 21, contra a anistia dos golpistas e a PEC da blindagem dos parlamentares em debate no Congresso, uma maré popular nas ruas – convocada com o lema “Congresso Inimigo do Povo” – reuniu centenas de milhares nas 27 capitais e em muitas dezenas de cidades mais, o que há muito não se via.
As ruas dialogam com a resistência palestina, presente nos atos, e olharam par a greve na Itália pela ruptura de relações diplomáticas
No país, a extrema-direita não tem mais o controle das ruas. Tremula a bandeira nacional, não a bandeira dos EUA.
Ganhou força a pauta popular no aumento da faixa IR para R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos e o fim da jornada 6X1.
A PEC da bandidagem, o povo enterrou viva.
Não há paz sem justiça
Anistia (“dosimetria”) para a pacificação do país, diz o centrão? Não há paz sem justiça! Cadeia para todos os golpistas, Bolsonaro, seus generais e suas conexões!
A entrada em cena das massas indignadas nas ruas – não só nas pesquisas – começou a mudar de vez a cena.
O STF, pendurado nos privilégios, não pode negociar um “acordão” para 8 de Janeiro.
Com esse Congresso não dá!
As ruas colocaram o Congresso em questão e, assim, o problema da representação. Não vendemos ilusões de ser maioria neste Congresso, enquanto não mudarem as regras do jogo. A própria licença do Congresso para processar parlamentar vinha da Constituição de 1988 (mudou em 2001). As emendas parlamentares também vem de 1988. Por outro lado, o Judiciário pendurado nos seus privilégios não tem a confiança do povo,
As ruas colocaram em questão os 12 deputados que viraram as costas ao seu mandato, e estão dando desculpas esfarrapadas para a conciliação inaceitável.
Lula pode e deve continuar se recuperando, com uma pauta soberana que rechace a ingerência imperialista, e que dialogue com as reivindicações populares. Atenção para as armadilhas que postas pelos inimigos internos e externos, nenhum passo atrás.
Não baixar a guarda
Nós, do Diálogo Petista Associação, estivemos nas ruas com nossos pirulitos, nossa voz foi ouvida. Não vamos baixar a guarda, tem muita coisa a ser feita. Contra Trump, defender o direito à migração de centenas de milhares de compatriotas, e rechaçar a agressão à Venezuela.
Agora, é toda força na organização para aumentar ainda mais a mobilização, nas lutas concretas em desde já, rumo a Lula 2026, com a pauta das reformas populares.
Para se capacitar para tanto, o DAP está numa importante campanha de arrecadação para setembro e outubro. Convidamos todos associados a contribuir e a confirmar a adesão às novas comunidades estaduais criadas e receber nosso boletim Sexta-feira.
Estará o PT à altura de responder aos desafios colocados? O que fazer?
O Comitê Nacional do DAP, nesta conjuntura, reforça a orientação de realizar Encontros Estaduais ainda este ano, para debates estas questões e renovar as Coordenações.
A Secretaria, por mandato do Comitê Nacional do DAP